Um hostel de cores exóticas

Sílvia Cardoso – homify Sílvia Cardoso – homify
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O alojamento para viajantes é um negócio que está em voga há já alguns anos. Como nem todos aqueles que são apaixonados pelas viagens possuem capacidade financeira para pernoitar em hotéis, foram criadas, ao longo do tempo, soluções ajustadas à bolsa de cada um, que culminaram num conceito low-cost, hoje em dia tão frequente: o hostel. Estamos a falar de um sistema de acomodação barato que permite aos viajantes pernoitar e usufruir de refeições simples em pontos estratégicos das suas viagens e não muito longe das atracções e dos pontos de maior interesse.

Neste artigo, vamos explorar o design exótico de um hostel. Construído a pensar naqueles que gostam de usufruir da praia e do mar, o conceito deste espaço foca-se principalmente na juventude e na irreverência. Ao contrário da construção tradicional, o edifício é todo criado a partir de contentores, numa espécie de puzzle colorido que sobressai na paisagem. Uma ideia pouco convencional, mas muito inteligente, económica e funcional. 

Vamos conhecer o Hostel JJuk, um espaço colorido que promete duplicar a diversão e a emoção de qualquer viagem.

O exterior

Beneficiando do colorido variado que os contentores oferecem, a aparência deste hostel é verdadeiramente dinâmica e divertida. Além da beleza estética, devemos ainda olhar o lado ecológico e económico da obra. Estamos perante um projecto que pretende ter um impacto positivo na natureza e que faz da reciclagem e reutilização de materiais um ponto chave da sua existência. Os arquitectos responsáveis foram capazes de criar um projecto bem pensado e desenhado com atenção ao detalhe, resultando numa obra que reúne estética, funcionalidade e preocupação ambiental.

Brilho arquitectónico

Tendo como materiais de referência o metal e o vidro, o edifício aproveita da melhor forma as características da luz natural. Como podemos ver na imagem, os coloridos contentores recebem de forma directa a luz solar transformando-se em grandes painéis brilhantes de cor e luminosidade. As grandes janelas de vidro transparente dos quartos do primeiro andar permitem aos hóspedes desfrutar do espectáculo que a natureza envolvente tem para lhes oferecer. Estamos perante um edifício pensado e projectado de forma a aproveitar ao máximo aquilo que o meio envolvente oferece.

Sala de jantar

A sala de jantar, tal como é habitual em alojamentos deste género, é construída de forma a que os vários hóspedes a utilizem em conjunto e de forma a facilitar a comunicação. É uma sala simples com uma decoração vibrante, ideal para um local maioritariamente frequentado por jovens viajantes. Acima de tudo, o espaço é decorado de forma funcional. A utilização das cores é, uma vez mais, fundamental e existe principalmente nos pormenores decorativos. As paredes cobrem-se de branco e servem como uma espécie de tela para as pequenas prateleiras vermelhas que decoram o espaço. Sobre as mesas de tampo em madeira, os individuais são todos de cores diferentes, o que proporciona uma certa dinâmica e personalidade à decoração da sala. Aqui, tal como em todos os outros espaços da casa, há uma grande preocupação em ligar o interior com a natureza e fazer da luz solar um protagonista importante, o que acontece através da grande janela de vidro existente numa das paredes da sala.

O balcão

Para quem quer fazer a refeição com vista para o exterior, aproveitando a natureza e a esplêndida luz do sol, existe um balcão construído junto à janela da sala de jantar. Numa tentativa de aproveitar o espaço ao máximo, o balcão de madeira que se estende a todo o comprimento da janela é estreito e quase não possui decoração, destacando-se, apenas, as mensagens desenhadas no vidro que denunciam, mais uma vez, o sentimento de descomprometimento típico dos hostels.

Ligação ao exterior

A sala de jantar liga-se ao exterior a partir da porta e da grande janela. Aqui encontramos um espaço que se pinta de vermelho e se torna brilhante assim que recebe os primeiros raios de sol. Cá fora, as cadeiras de ferro pretas são o único elemento decorativo. Uma área funcional, minimalista e aberta, que liga o edifício à natureza que o rodeia.

O alpendre

Em redor do edifício existe um alpendre que mistura o brilho e a cor do metal com a rusticidade da madeira. Este contraste faz a passagem entre o moderno interior da casa e a natureza do exterior, sendo a fronteira entre materiais como o metal e o vidro e elementos naturais como a terra e a relva. Virado de frente para o sol, é um local perfeito para relaxar e caminhar durante um bocado.

O quarto

No piso superior do edifício estão construídos os quartos. São, também eles, e à semelhança do que temos vindo a constatar, espaços funcionais e com uma decoração moderna e minimalista. Ao contrário do exterior do edifício, aqui a paleta de cores percorre os brancos e os tons naturais da madeira, destacando-se apenas o verde brilhante da cortina, que faz a ligação à colorida vegetação do exterior. 

A luz natural é aproveitada e reconhecida como elemento importante para o edifício. Além da grande janela que dá para o exterior, o quarto possui ainda entrada de luz numa segunda parede e uma clarabóia no tecto. 

Equipado com tudo o que é necessário para os hóspedes desfrutarem da sua estadia, esta divisão surge como uma área funcional, espaçosa e arejada, onde se pode passar uma noite tranquila e acordar com a deslumbrante visão de um belo nascer do sol.

A casa de banho

As casas-de-banho são um espaço privado para cada quarto. Não existindo qualquer barreira física, a separação entre as suas diferentes áreas faz-se apenas através da cor. É um espaço amplo, simples e funcional que se pinta de cores frescas e onde se tenta, uma vez mais, aproveitar a entrada luz natural a partir da pequena janela colocada na zona do duche.

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