A incrível casa que levita!

Rita Paião – Homify Rita Paião – Homify
AR Design Studio- Abbots Way, AR Design Studio AR Design Studio Taman Modern
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A arquitectura moderna, quando surgiu nas primeiras décadas do século passado, apareceu ao mundo com algumas regras definidas. Ela queria ser uma nova arquitectura para um novo tipo de ser humano. Desta maneira era essencial que ela funcionasse como uma máquina, que funcionasse com a maior eficiência possível para que, deste modo, pudesse criar ao ser humano moderno, uma nova forma de viver.

Le Corbusier, um dos mais famosos arquitectos modernos e mentor da maioria dos conceitos que hoje identificamos com este tipo de arquitectura, estabelecendo o caminho que deveria ser seguido.

Desses caminhos estabelecidos por Le Corbusier, podemos identificar muitos nesta casa projectada pelo estúdio AR Design.  Pequeno pilares elevam a casa do solo deixando seu terreno livre e em contacto com o ambiente exterior, de modo que os mesmos se tornem como um só. As grandes janelas, também chamadas pelos arquitectos desta época de cortinas de vidro, favorecem a iluminação natural nos interiores e permitem a vista para o exterior. É claro que esta não é uma casa dos anos 1930, mas com certeza conservou o melhor dessa época. E é nessa jóia arquitectónica moderna que iremos olhar com carinho e atenção já já!

A caixa branca

Podemos ver duas paredes da caixa branca: uma delas é vazada por cinco grandes janelas e a outras por duas janelas estreitas, uma vertical e outra horizontal. Entretanto, o mais interessante, é a diferença de cores usadas nos pavimentos superior e inferior. Enquanto o pavimento superior é quase todo branco, o pavimento térreo é dominado por cores escuras, o que faz com que pareça que o andar superior é sustentado apenas pelos dois pequenos pilares que aparecem na imagem – um interessante truque de visão.

O pequeno espelho de água

Olhando num ângulo diferente, vemos com mais destaque a parede com as estreitas janelas. Notamos também como o pavimento térreo é envidraçado e como as paredes fazem a divisão com o ambiente externo ao terreno – de pedra – tanto à esquerda da imagem como ao fundo. A casa é também circundada por um longo e estreito espelho de água, o qual emoldura os limites da habitação.

A vista desde a sala

Na zona térrea é onde se encontra a sala de estar. Ela é dominada pela cor branca nos móveis, cinza no piso e cinza-chumbo nas caixilharias das janelas. Caixilhos estes que emolduram grandes peças de vidro, as quais estabelecem uma relação muito próxima com o ambiente exterior, trazendo a imagem das árvores e da relva para dentro da sala que é um ambiente esterilizado e cheio de elegância, sem a  rusticidade exterior.

Uma simples sala de jantar

Como podemos ver por esta imagem, a sala de estar, ao fundo, encontra-se num plano mais baixo do que a sala de jantar. Esta última, no plano térreo, é bem simples e usufrui dessa simplicidade para estabelecer a sua beleza, a qual se destaca ao centro com uma mesa assente sob chão cinzento onde um lustre quase transparente nasce do tecto branco – as cadeiras metálicas são  elegantes e esbeltas.

Onde o branco predomina

Na cozinha desta linda casa de dois andares, a cozinha conta com uma bancada central, um elemento extremamente comum em casas modernistas e que resistiu ao passar do tempo. Os armários seguem a paleta de cor semelhante, tendo a cozinha apenas alguns pontos estratégicos com cores mais escuras e um lindo arranjo floral que se destaca no meio de tantas cores neutras, enaltecendo a harmonia e os contrastes deste amplo ambiente.

Vista agora por outro ângulo

Vendo a cozinha por outro ângulo podemos observar como a mesma está cercada por luz natural! A estrutura independente do edifício permite que grandes caixilhos sejam colocados como vedação das paredes, permitindo que a luz do sol banhe o ambiente.

Quando abertas, estas janelas/portas permitem também uma interação imediata como o ambiente externo, facilitando a ventilação.

Torre de escadas

Como todo edifício de um ou mais andares pressupõe, também nesta casa, as escadas estão presentes.

O interessante neste caso, é o poder da beleza que esta escada impõe neste ambiente. Ela é toda em madeira e desenvolve-se em torno de um eixo que permite a existência de um grande buraco ao centro. 

Favorecendo a segurança, vidros foram colocados em todo o percurso da mesma.

O ambiente externo de fato

Do lado de fora da casa encontramos um ponto de grande contraste: ao contrário das superfícies lisas, brancas e cinzas com grandes superfícies em vidro e caixilhos escuros, aqui, o chão e as paredes são em pedra e a vegetação é abundante, seja em pequenas árvores ou mesmo no relvado que cobre grande parte do terreno, formando assim uma bela combinação!

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