A sua casa minimal de sonho!

Patricia Smaniotto – homify Patricia Smaniotto – homify
Apartamento MBK, Superstudiob Superstudiob Ruang Makan Minimalis MDF
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Uma casa mínima pode ser minimalista, mas uma casa minimalista pode não ser mínima. O que estamos falando aqui é da qualidade de ser mínima, apenas com o essencial. Não tem a ver com o tamanho da casa, mas sim com uma filosofia de clareza do espaço para que o pensamento possa voar e para que a vida seja mais simples, desimpedida, aberta, serena.

Assim, a casa mínima dá valor – obviamente – ao mínimo, ao uso equilibrado e comedido dos espaços, aos móveis sem excesso, às superfícies lisas e limpas, a claridade do ambiente por meio do uso de cores neutras, embora seja possível uma cor dominante, que subverte a placidez primordial.

Ter uma casa mínima é, portanto, uma filosofia de vida, uma filosofia do menos é mais como no minimalismo, que se atrela a todas as escolhas de arquitetura e decoração como um mantra sempre repetido. E a intenção é justamente essa: um templo de linhas simples e puras onde cada objeto tenha sua razão de ser e onde o caos não possa entrar e tomar conta do espaço pela ação impensada das pessoas de acumulação e desordem.

A casa mínima parece outro reino distante da balbúrdia, barulho, excessos, acúmulos, caos da vida externa, na cidade, no trabalho, na vida social, no mundo repleto de estímulos e vertigens. A seguir, daremos algumas dicas sobre a casa mínima. Talvez seja justamento o que você está procurando.

Clareie sua cabeça… mas primeiro sua casa!

homify Balkon, Beranda & Teras Minimalis

A claridade é qualidade básica da casa mínima. Ela privilegia as cores claras e neutras, a iluminação que realça ainda mais a claridade, os espaços livres, a transparência do vidro que dá leveza ao ambiente. Não que você não possa ter cor nesses espaços, mas as cores têm que ser suaves, delicadas e em quantidades mínimas, o suficiente para dar personalidade ao ambiente sem romper com a ideia de clareza e fluidez do olhar. Nesta casa projetada pelo arquiteto Carlos Bratke em Brasília e com imagem de Joana França, não apenas a varanda como a sala de jantar enfatizam as cores claras, as linhas retas, as cores suaves, a iluminação limpa, sem excessos, desordem ou caos.

Modifique um cômodo por vez!

Os banheiros e as cozinhas são os cômodos que mais exigem reforma, portanto, se você já tem os recursos, comece por eles. Este banheiro, por exemplo, é mínimo e, ao mesmo tempo, elegante: branco por toda parte, espelhos que ampliam o espaço, bancadas e armários com linhas retas e sem puxadores que dão tanto a sensação de clareza, quanto a de leveza. Um efeito colateral do mobiliário neutro e simples é a aparência de limpeza permanente. Depois da cozinha, do banheiro e da lavanderia, invista nas salas de jantar e estar, no quarto principal, no quarto das crianças (se houver) e no escritório, caso haja um. Não se esqueça de dar atenção ao seu hall de entrada. Mas faça um cômodo por vez para não se ver soterrado em tarefas árduas e simultâneas. O bom é que você vai vendo a transformação aos poucos e tendo novas ideias para os ambientes que ainda faltam.

Comece com o mobiliário!

Antes de sair pintando paredes e quebrando pisos, saia e faça uma pesquisa sobre o mobiliário ideal para uma casa mínima. Lembre-se de que os móveis têm que ter simplicidade e elegância discreta, de preferência linhas retas e puras, texturas comedidas, cores neutras ou então uma cor predominante, geralmente tons frios. Pergunte-se se você precisa mesmo de uma estante enorme para a sua sala de estar ou daquele tapete peludinho e mesclado que tem cara de nunca estar suficientemente limpo. Combine poltronas, sofás, mesas de centro e mesas laterais, mas não muito mais. Invista em materiais que dão uma aparência clean ao seu espaço, como vidro e metal. Se der, tire fotos dos móveis de que mais gostou e estude-os em conjunto para ver se o ambiente vai ter mesmo só o essencial, mas com tudo harmonizando entre si.

Reforçando: mantenha só o essencial!

O sofá, as poltronas, a mesa de centro, as mesas laterais, geralmente esses são os móveis essenciais em uma sala de estar. Do mesmo modo que na imagem anterior, o tapete parece demais, parece fazer ruído. Já a mesa de centro é simples, de linhas suaves e puras, e, portanto, tem tudo a ver com a casa mínima. As cortinas simples e claras também compõem bem com o sofá cinza e a poltrona bege. Para resolver esse problema, faça o seguinte: escreva listas com o que você acha essencial em cada ambiente. Em seguinte, avalie se cada item é mesmo necessário e risque os que lhe parecerem demais. Com essas listas em mãos, vá pesquisar o mobiliário para ter uma ideia de como compor cada ambiente. 

Clareie os pisos!

Hoje em dia, existe uma infinidade de revestimentos para pisos e muitos deles são perfeitos na decoração de uma casa mínima, desde que sejam claros e deem sensação de leveza ao espaço. Madeira clara pode deixar o ambiente aconchegante e acolhedor, mas o porcelanato em cores claras pode ampliar a sensação de clareza, leveza e limpeza. Se você prefere um pouco mais de sofisticação, sem exageros, mármore e granito claros podem deixar o espaço elegante, especialmente se for o hall de entrada.

Clareie as superfícies!

Na casa mínima, as superfícies são limpas, sem acúmulo nem de objetos nem de papelada. O que tem que ser visto é a superfície plana e lisa do móvel, de modo que o design dele se destaque e componha com as demais peças do mobiliário. Novamente, os tons claros são os preferidos, inclusive na mesa da sala de jantar. Na imagem acima, a simplicidade das formas da mesa e das cadeiras se completa com a simplicidade das luminárias sobre o móvel. Não é preciso mais nada, pois a pureza das formas é que ganha destaque.

Clareie as paredes!

Quando falamos para clarear as paredes, tanto pode ser com a pintura de cores neutras e claras, como com a ausência de quadros e outros objetos decorativos. Se for algo muito difícil deixar as paredes nuas, escolha a dedo algumas telas a serem distribuídas pelos ambientes. Procure por obras abstratas, minimalistas, que enfatizem formas e linhas e não tanto as cores. Busque sempre a simplicidade e a clareza.

Procure por uma cor dominante!

Se a clareza é a base da casa mínima, isso não significa que não possa haver cor. Por isso, procure por uma cor dominante, que fará aparições pontuais por toda a casa. Cores frias são mais indicadas, porque chamam a serenidade, mas cores vibrantes também podem ser utilizadas, desde que comedidamente, em detalhes e pequenos objetos decorativos.

Não acumule tralha pela casa!

É fundamental que a casa mínima seja o mais arrumada possível, sem tralha ocupando mesas, armários, cantos, cadeiras. O segredo da casa mínima é que o olhar se depare com a fluidez do espaço, por isso coisas espalhadas não têm vez nesse estilo de vida. Por isso mesmo, invista em móveis como armários e estantes que o ajudem a tirar as coisas de vista. Tudo tem que estar em seu lugar, longe dos olhares das pessoas. Assim, armários fechados nos quartos, na cozinha, no banheiro, no escritório devem ser incluídos na decoração. Para outras dicas sobre minimalismo, leia este artigo

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