O Que é Granilite e Como Usá-lo em Casa

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São tantas opções para decorar a casa com revestimentos que fica cada vez mais difícil saber qual a melhor. E para apimentar ainda mais essa dúvida, vale a pena conhecer o granilite -- uma opção elegante, prática e muito interessante para revestir pisos.

O uso do granilite não é tão comum quanto o de outros materiais, como a cerâmica ou porcelanato, mas essa é sem dúvidas uma ótima opção para quem ama ambientes mais rústicos e de forte personalidade. 

Entre as maiores dúvidas de quem escolhe o granilite como opção, está a sua semelhança com o marmorite quanto a execução. Ambos são os chamados pisos monolíticos, que são tipos de pisos sem juntas aparentes e com excelente resistência. 

Ainda comparando com outro tipo de piso, como o cimento queimado, o granilite é muito mais resistente, já que conta com minerais que garantem maior durabilidade. Por esse motivo, o granilite é muito comum em locais de grande circulação de pessoas, como shoppings, hospitais, supermercados e outros espaços públicos.

Para saber um pouco mais sobre seu uso, aplicação e principais cuidados, trouxemos abaixo um guia completo que vai ser muito útil caso você esteja interessado no uso do granilite. Temos certeza de que conhecendo mais a fundo o manuseio, aplicação e suas vantagens, aumentará bastante o seu interesse nesse tipo de revestimento com ótimo custo-benefício para a sua casa. 

Siga conosco, confira e inspire-se!

1. O que é granilite

O granilite é uma mistura de cimento, grânulos de materiais, como mármore, granito, quartzo e calcário, areia e água. Esse tipo de revestimento pode contar com colorações diferentes se for incluído na mistura o óxido de ferro. 

Quando bem produzido, o granilite pode ter a durabilidade de até 40 anos caso não seja colocado em contato continuamente com produtos abrasivos, o que pode representar um custo-benefício excelente para aplicações residenciais ou comerciais. 

Mesmo sendo semelhante ao cimento queimado, o granilite é bem mais resistente devido à mistura com grânulos de minerais.

2. Quais os tipos de granilite

São dois os principais tipos de granilite encontrados: o fulgê e o polido, que têm como principais pontos de diferença a textura. Enquanto o fulgê é preparado para manter a aparência dos pedriscos em relevo, o polido é alisado com uma camada de resina, que pode ser acrílica para aplicações em bancadas ou paredes ou, ainda, poliuretânica para o piso. 

Por ser preparado com uma lavagem na etapa final, o fulgê é também conhecido como granilite lavado. 

Ambas as opções são interessantes para decorações mais moderna ou rústicas, de acordo com a personalidade decorativa do ambiente. 

3. Quais os tamanhos de grãos de granilite

São quatro tamanhos diferentes, que vão de 0 a 3, comumente encontrados no mercado. A escolha varia de acordo com o local onde o granilite será aplicado. Paredes, por exemplo, pedem a utilização técnica da granulação 1, enquanto os granulos maiores são mais utilizados em pisos com grande circulação de pessoas. 

Embora seja mais comum a mistura de diferentes minérios, é possível escolher apenas um para compor a peça de granilite. O quartzo, por exemplo, oferece maior resistência, enquanto o mármore tem desgaste mais fácil. Vale ainda lembrar que a aplicação contínua de abrasivos pode desgastar mais facilmente as peças. 

4. Como preparar a área para o granilite

É fundamental que o local onde será aplicado o granilite seja livre de ondulações. Isso será imprescindível para a durabilidade da peça. Outro ponto importante é que a superfície seja áspera para que a massa tenha aderência facilitada. 

As paredes que terão esse tipo de aplicação devem estar muito bem aprumadas, assim como áreas com presença de água, como o banheiro e áreas externas, deverão prever o deságue. 

De maneira geral, o granilite nunca deve ser aplicado em superfícies de gesso, fibrocimento ou cal. 

5. Existem restrições para a aplicação?

O granilite polido não deve ser utilizado em locais que tenham presença constante de água, já que é muito escorregadio. Para esses locais, assim como escadas, é preferível utilizar o fulgê que é naturalmente antiderrapante.

Entretanto, o uso de fulgê não é indicado para bancadas de cozinha, já que sua superfície áspera dificulta a limpeza rotineira, além de não poder ter contato com materiais ou até mesmo alimentos com alta acidez, já que pode manchar ou ser danificado.

6. Como aplicar o granilite

É muito importante que o local esteja limpo e nivelado e as placas devem ter, no máximo 1 m2. Além disso, é importante utilizar juntas de metal para que não ocorram fissuras no material. 

A aplicação deve ser em camadas com cerca de 10 mm de espessura, além de ter o cuidado para que as juntas estejam retas e alinhadas, garantindo que as funções sejam mantidas. 

É importante contar com mão-de-obra especializada para que as medições sejam feitas corretamente, assim como a aplicação. Dessa maneira, haverá maior durabilidade do material no local.

7. Quanto tempo demora para a aplicação

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Primeiro é necessário espalhar e desempenar a massa de granilite sobre a base, depois, adiciona-se os grãos que ficarão na superfície. O próximo passo é alisar a base com uma desempenadeira de aço e aguardar a cura da massa por cerca de uma semana. 

Depois de seco, será necessário definir se o granilite será fulgê ou polido. No caso do granilito fulgê o cimento sobre as pedras deverá ser removido com o uso de uma esponja úmida, o que levará com que a camada passe por mais alguns dias de secagem. Após isso, as pedras deverão ser limpas e pronto: o revestimento estará ponto para ser usado ou ainda, ser resinado. 

 Já no caso do granilite polido, após a primeira secagem, será necessário aplicar o polimento grosso e a estucagem, que irão preencher os poros abertos. Para que o acabamento fique com bom aspecto, a estucagem realizada deverá ser da cor exata da massa do granilite, caso contrário, surgirão manchas na superfície. 

Uma boa dica é que o polimento seja realizado em um local com ótima iluminação, que facilitará o encontro de possíveis imperfeições. Após isso, haverá uma nova cura por dois dias e, por fim, o polimento fino e a aplicação de resina. 

Como não demanda a polimento, a aplicação do fulgê é mais rápido, mesmo que peça mão-de-obra especializada e seja um pouco mais demorado no assentamento. 

Para base de cálculo, saiba que em uma área de até 60 m2, o tempo de aplicação do granilite polido pode demorar 20 dias, enquanto que o do granilite fulgê é de cerca de 12 dias. 

8. Faz mal ficar no lugar da obra?

Jamais. O granilite faz grande sujeira durante sua aplicação, além de ser uma massa molhada que pode ser facilmente danificada antes de estar totalmente seca. Além disso, a versão polida demanda o uso de uma máquina, deixando para trás a poeira de resina, que é fortemente tóxica à saúde.

Portanto, recomenda-se o uso de máscara durante a aplicação, boa ventilação para a secagem e jamais manuseio do pó de resina. 

9. Como conservar o granilite

Para a limpeza, utilize apenas vassoura e sabão neutro. Produtos abrasivos nunca devem ser uma opção, pois prejudicam a superfície da massa. 

Caso seja necessária uma faxina mais pesada no piso de granilite fulgê, utilize uma lavadora de alta pressão com a regulagem em formato leque. 

Nos pisos polidos é provável que após alguns anos seja necessário reaplicar a resina, que poderá ser a poliuretânica ou acrílica (em caso de bancadas). 

De maneira geral, o bom aspecto pode ser preservado com o uso de vera a cada quinze dias. Caso o piso fique muito liso com a aplicação da cera, remova ela utilizando outro produto que seja a base de água – não abrasivo. 

Lembre-se de que com os devidos cuidados, o piso de granilite pode alcançar a durabilidade de 40 anos, o que é excelente para economizar com possíveis reformas. 

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